Outro causo da Eva. Numa dessas sextas-feiras se quarentena, eu resolvi dar uma escapada e ir visitar uma plantação de mandioca.

Fiquei lá até o sol se por e voltei para a casa já escurecendo.

Entro na primeira rua da cidade e estava distraído quando eu vi uma cobra no meio da rua.

Desviei para a esquerda, para não atropelá-la, e quando estava do lado dela, a cobra deu um bote que pegou no escapamento da moto. Quase pegou no meu pé. Dá uma olhada na marca que ficou na proteção do escapamento!

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Quem me conhece sabe que eu gosto demais de andar de moto na terra, mesmo não tenho muita habilidade para isso. Também acho motos grandes desengonçadas para isso.

Então resolvi comprar uma Royal Enfield Himalayan, carinhosamente chamada de Eva, para poder pegar a minha terrinha mais sossegado e passei a ir com ela para qualquer canto.

Certa vez eu estava num posto de gasolina e um senhor com mais de 70 anos passava na rua próximo da bomba onde eu estava abastecendo. Ele viu a moto, fez uma cara estranha (provavelmente achou a moto linda) e então fez uma baita expressão de espanto. Ele veio apressado falar comigo:

– Essa é uma Royal Enfield?

– Sim senhor – respondi.

– Que coisa… Que ano ela é?

– É 2019, modelo 2020. É nova, tenho ela há uns 4 meses.

– Que coisa… Eu nem sabia que ela ainda existia! Estou te perguntando essas coisas, porque meu pai tinha uma Royal Enfield, lá na época do Juscelino. Eu andava na garupa dele direto. Quando vi essa marca na sua moto, nem acreditei. Tive uma onda de nostalgia agora! Quantas lembranças! Que coisa…

E ele se foi com as memórias despertadas pela Eva.

Momentos assim são muito marcantes. Talvez eu não teria essa experiência se tivesse uma XRE ou Lander…

Estrada para Lagoa Azul

Tem dia que a gente quer dar um passeio leve, despretensioso… Só dar uma voltinha até uma cachoeira, até um riacho ou uma lagoa, sem muita aventura. Um dia para relaxar…

Foi com esse espírito que acordei para visitar a Lagoa Azul na Chapada dos Guimarães, local famoso por suas cachoeiras belíssimas, sendo a Véu de Noiva a sua maior atração.

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A Serra da Mantiqueira é uma das maravilhas da natureza no Sudeste do Brasil. Ela forma a divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo, ao longo do Vale do Paraíba, se estendendo também por um pedacinho do Rio de Janeiro.

Essa cadeia rochosa forma um belo paredão com picos imponentes e muito famosos, como o Pico dos Marins, Pico da Mina, Agulhas Negras e Prateleiras, apenas para citar alguns pontos marcantes.

Prateleiras no Parque Nacional do Itatiaia – Foto: Luciano Mendes
Agulhas Negras no Parque Nacional do Itatiaia – Foto: Luciano Mendes
Pico dos Marins – Foto: Luciano Mendes

Essa região, como toda e qualquer boa área montanhosa, é cheia de caminhos esquecidos que fazem a alegria de quem gosta de colocar a moto na terra, ou seja, esse é lugar ideal para quem quer fazer um bom uso da Royal Enfield Himalayan. Apesar da Mantiqueira não se elevar a 8 km de altitude como o Himalaia (o ápice da Mantiqueira é o Pico da Mina com 2798m), a Serra da Mantiqueira coloca a Himalayan à prova com subidas e descidas de todos os tipos. Areia, cascalho, barro e, porque não, gelo durante o inverno. Na Mantiqueira tem terreno para todos os gostos.

Placa de gelo de um riacho na Serra da Mantiqueira – Foto: Luciano Mendes

O prazer de desbravar as estradas de terra da Mantiqueira em uma Himalayan é indescritível. Poder conhecer cada cantinho dessas montanhas pilotando essa pequena grande trail é um privilégio. Quem quer uma boa dose de aventura, com paisagens de tirar o fôlego e muita adrenalina, pegue a sua Himalayan e siga para a Serra da Mantiqueira! A alegria e satisfação estão garantidas!

Estrada de Luminosa na altura de Piranguçu – Foto: Luciano Mendes
Pedra do Baú – Foto: Luciano Mendes
Estrada para Lagoa Vermelha – Foto: Luciano Mendes
Santa Rita do Sapucaí – Foto: Luciano Mendes
Estrada de Luminosa – Foto: Luciano Mendes